sábado, 20 de dezembro de 2014

So, what the futz is this about?

Eu tava cansado de reclamar no Twitter.

Reclamar da vida, da última HQ que me decepcionou, da série que não foi o que eu esperava, do filme que eu queria ver e não consegui, ou mesmo do filme que eu vi mas preferia não ter visto.

Claro, não é como se eu só reclamasse o tempo inteiro.

Eu também falo das coisas que eu gosto, do roteirista que eu amo (Snyder, tô olhando pra você), da série que é foda pra caralho (Gotham ♥), da banda pela qual eu me apaixono todo dia ou do filme que eu assistiria incessantemente por diversas horas.

Mas voltando ao ponto principal: 140 caracteres já não me serviam mais. Às vezes eu queria falar alguma coisa em 141 caracteres (sério mesmo) e me sentia limitado por aqueles números em vermelho, esfregando na minha cara o meu fracasso em ser conciso. Então eu acho que é por isso que eu vim pra cá. Sei lá, tem certas coisas que o Twitter não proporciona e certas coisas que nem são propícias de serem ditas por lá. Obviamente, isso não quer dizer que eu tô abandonando o pássaro azul. Pô, onde mais eu poderia surtar com minhas coisas favoritas sem ser julgado? Então eu meio que considero essa nova experiência como uma extensão do que eu sempre fiz por lá.

E sinceramente? Eu nem ligo se tem alguém lendo isso aqui ou não. Porque, afinal, eu encontro uma similaridade entre a tal rede social da qual eu venho falando e essa aqui na qual eu estou escrevendo: no fim das contas, eu tô é falando sozinho mesmo, nobody cares. E enquanto eu escrevo isso aqui, vou descobrindo que falar (ou escrever) sozinho pode ser um exercício bem gratificante, na verdade.

Não sei por quanto tempo vou ter a disposição de manter esse blog, embora espere que seja por um bom tempo. E também não tenho muita ideia de qual vai ser a frequência com a qual estarei por aqui. Se alguém estiver lendo isso aqui, seja muito bem-vindo à um dia da minha vida. A day in my futzing life.